segunda-feira, janeiro 08, 2007

Poço negro
(Diego Santos - 07/01/2006)

Do sufoco ao desaforo.
Do desaforo ao escombro.
Do escombro ao doloroso.
Do doloroso ao perdido.

Sítio nervoso e desgostoso.
Serve ao mais doce gozo.
Soa longo, por um pouco.
Sons dos salvos, lindos e poucos.

Dentre os outros seguem poucos,
que se lembram do passado.
Longo e pouco tenebroso,
menos intenso e menos tenso.

Que se diz então dos outros.
Os muitos que lutam tanto.
Esguios e novos terrores.
Seguem horrores dos já doutores.

Dá a vida e pede amarras,
aquele que lhe leva as armas.
Joga todos no mar de fogo,
os que outrora eram tesouros.

Se desfazem e esvaem,
esmoecidos por desgosto.
Lapidados pelo mentiroso,
viram monstros marcados a fogo.

"Você me chama de demônio, mas é só porque eu vivo no inferno.
Eu quero sair daqui!" - General da F.U.R.

Escrito após ver o filme Diamante de sangue.

1 Comments:

At quarta-feira, janeiro 10, 2007 1:54:00 AM, Anonymous Anônimo said...

That be good stuff to me, ma bro

Dei tuc ma family!

Abraços, hehe

 

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