terça-feira, janeiro 30, 2007

Contenda infeliz
(Diego Santos - 12/06/05)

Deitada por entre dois amores, a bela jovem se mantém
Sem saber qual escolher, se deixa levar por aquele que a guia
Por meio de detalhes mal expostos, quase que decifráveis
Ela tenta dizer quem quer, mas sem baixar a sua guarda

Mantém-se contida mas ao mesmo tempo completamente aberta
Ostenta o amor a um, mas ainda mostra graças a outro
Seus olhos não mais enganam aquele que olha com profundidade
Pois dos olhos da bela, amor igual o amor dos apaixonados é o que falta

Entretanto a bela jovem mantém-se contida nessa situação infeliz
Remoendo mágoas do passado, presente e sem saber, prepara mágoas futuras
Como que se precisasse estar magoada, como se só assim tudo fizesse sentido em sua vida

Já não mais demonstra graça ao outro amor, só demonstra apreço por aquele que a toma
Mente por meio de risadas, mente pra si mesma, mas esquece que os olhos nunca mentem
"Onde há muros, há o que esconder" e para um amor ter sucesso, nada se esconde, tudo se partilha



Da minha fase poema-quase-prosa... ó só, estou até dizendo que tenho fases, quem diria.

1 Comments:

At terça-feira, janeiro 30, 2007 11:20:00 PM, Blogger Daniela Yoko Taminato said...

Posso ter a liberdade de me sentir a tal moça do teu poema-quase-prosa???

Porque eu me vi em muita coisa aí... muita mesmo.

Adorei moço!!!
Beeeeeijos!

 

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